Nascidos entre o final dos anos 90 e meados da última década, hoje eles têm até 25 anos e já representam 30% da população brasileira. Nativos digitais, já nasceram com computadores e internet. Estão se tornando adultos e detêm parte representativa no consumo de mercado. Eles são a Geração Z!
Vamos posiciona-los: são jovens pragmáticos (realistas, práticos e buscam satisfazer suas necessidades financeiras, emocionais e sensoriais), são adeptos do pensamento lógico, autodidatas e responsáveis. São indefinidos, quebram e contestam vigorosamente estereótipos e não ligam para definições de gênero, idade ou classe social, hipervalorizando o próprio “EU”, assumindo uma identidade fluída, entendendo a diferença. Assim, são conversadores (dialogam, entendem e agregam), são ativistas, compassivos e ponderados. São jovens “REAIS”, sem máscaras, espontâneos, autênticos, expõem suas intimidades e fraquezas e valorizam a transparência. Transitam facilmente por grupos e comunidades diferentes. Se conectam facilmente, são inclusivos, a diversidade lhes atrai. Se comunicam por emojis, memes, stickers, linguagem dos novos códigos, para exercitar sua capacidade crítica de maneira leve e bem humorada, o que podemos chamar de linguagem conectada e poder viral.
Assim conceituados, podemos dizer que só consomem “o que é de verdade”. São multitarefas (quase slashers por natureza), expurgam tudo que soa falso ou artificialmente criado ou mesmo, comunicado. Para eles, o marketing deve ser guardião da ética e não de promessas impositivas. Querem o acesso e não a posse (característica herdada dos Millennials), porém são mais viscerais, latentes. Prezam a exclusividade e personalização. Para eles, a experiência deve ser radicalmente customizada. Nesse contexto, incluem-se a transparência e defesa absoluta de causas reais e são agentes da transformação.
Em 2020, no mundo, são 32% da população, puxados pela China e India, superando em quantidade a geração predecessora de Millennials, que são 31,5%.
Apenas 6% das transações feitas pelas geração Z, envolvem dinheiro. Eles preferem transações digitais. Hoje, eles estão cercados de fintechs por todos os lados, eles desafiam os bancos a se redesenharem e a seus produtos, para atender a eles, hiperconectados, em busca de valores éticos nas empresas com que se relacionam. São consumidores éticos conscientes. Aceitam pagar mais caro por um produto ou serviço, desde que reconheça na marca, uma empresa ética e responsável, caso contrário, preferem até não consumir.
A geração Z produz seu conteúdo e geralmente os consomem sem intermediários. Seus programas estão à disposição quando querem e não em horários predefinidos. A TV já não é mais o ponto central de comunicação. Os celulares são o centro, visto que geralmente os usam desde seus 8 anos de idade. O mesmo ocorre com sua playlist musical: está a um click, na nuvem. Transporte, refeição, tudo está a um toque em seu celular. Aliás, cabe-nos reforçar que ali está centrado seu mundo. Fogem de burocracia e suas dúvidas estão a outro clique de serem sanadas nas suas pesquisas instantâneas. Eles são consumidores e colaboradores ou até mesmo concorrentes, num tipo de relação multidirecional e não mais unidirecional como antes – empresa vende/consumidor compra.
Tudo deve estar na palma de suas mãos. Preferem resolver as coisas sem precisar se comunicar por voz ou ter que ir fisicamente a algum local. Consideram eficientes, aqueles serviços que podem ser acessados por chat ou aplicativos.
Sobre o potencial de consumo dos representantes da Geração Z, entre 18 e 24 anos, a pesquisa Target Group Indez, do IBOPE nos dá o seguinte panorama:
Marcas devem ser autênticas. Essa é uma de suas principais características: eles são menos conectados com marcas que as gerações anteriores.
Assim, a publicidade tradicional não funciona muito bem com eles. Para engajar, precisa ser real, transmitir os valores reais da marca. Aquele história de colocar um rótulo verde mas degradar o meio ambiente, já não cola mais.
Com estes insights, é hora de olhar pra dentro de sua marca e refletir como ela se posiciona, frente a estes novos consumidores e porquê não, a todo o futuro da relação de consumo de seu negócio. Ganha mais, quem antecipa-se estrategicamente diante das mudanças. Se você precisar de ajuda para compreender as mudanças que estão ocorrendo na relação de consumo, sobre o comportamento do consumidor e suas características, fale conosco. Teremos prazer em entender seu negócio e ajudá-los a continuar conquistando novos clientes.
Estes insights tiveram como base as seguintes pesquisas: